domingo, 9 de fevereiro de 2014

BEATRIZ NO TRAMPOLIM

Hà meses que nada dizia, umas vezes por falta de tempo, outras por falta de paciência, pois assuntos não faltam, umas vezes feliz outras infelizmente.
Mas para as minhas Netas, Beatriz e Matilda há sempre paciência e tempo.
Afinal, nada de mais.
Ontem fui ver a Beatriz numa prova de trampolim, modalidade em que anda á cerca de um ano.
Já começaram as competições a sério e ela "mais do que safa". Não, não é conversa é a sério. Ainda ontem por exemplo ficou em terceiro lugar.
E já no mês anteior tinha obtido um segundo e um terceiro lugar. Infelizmente neste primeiro dia de competição não pode assistir, por razões que agora não vêm ao caso.
Aqui deixo algumas fotos da Betariz.










terça-feira, 4 de junho de 2013

A FESTA DO BALLET DA BEATRIZ E A DA GINÁSTICA DA CLAUDIA

No passado sábado dia 1 de Junho foi a festa do ballet da Beatriz, a minha Neta mais velha e a da Claudia, (ginástica).
Ambas estiveram espetaculares, quer a Beatriz no acompanhamento da musica, percebendo-se que a estava a entender, seguindo-lhe portanto os acordes, numa música que em certas alturas fazia lembrar o Lago dos Cisnes. Naturalmente que não era.
Foi uma brilhante atuação.
A Claudia, demonstrou uma alegria que se lhe notava na cara, e que eu nºao tinha o prazer de ver há muito, o que é fator critico de sucesso, para transmitir ao publico que está a ver, a alegria do momento que (se) está a viver.
Confesso que me surpreendeu, muito embora eu soubesse, como de resto é minha obrigação, da sua agilidade.
Eu também era assim, quando fazia ginástica desportiva e jogava (a sério) hoquei em patins.
Presunção e água benta...levou tempo, mas aprendi a ter, embora em doses pequenas.
Adiante.
Já a Matilda com quem muito brinquei a simular artes marciais, pois  decorreu também uma apresentação  de algumas delas, e ela quiz imitar, estava, embora com sono, fascinada.
Vejam algumas fotos, especialmente para a  Carla, que me sugeriu que as postasse.













segunda-feira, 3 de junho de 2013

QUARENTA E SETE MESES

Foram quarenta e sete meses. Faltou um misero mês, portanto, para perfazer quatro anos.
Foi este o tempo que demorou a (eu) ter o primeiro ordenado na Segursintra.
Não que isso me faça, ou tenha feito, qualquer diferença, porque o dinheiro está longe, muitissimo longe, aliás, de ser importante para mim, quer se acredite ou não.
É-me indiferente. Completamente indiferente de resto. Como outras coisas na vida.
Porque sobreposto ao dinheiro há algo que só alguns conseguem ver e sobretudo sentir:
A PAIXÃO PELO QUE SE FAZ.
Foi disso que se tratou quando eu tomei a decisão de saír da Empresa onde trabalhava e em lugar de ficar em casa, ir para os cafés, ir para os ginásios, ou outra coisa qualquer, decidi ir ajudar as pessoas que trabalhavam na Segursintra, a estancarem os sucessivos resultados negativos, não obstante o muito e dedicado trabalho que a Marina desenvolvia. E continua a desenvolver, de resto.
Foram quase quatro anos de trabalho e sobretudo paixão, repito, mas com a ajuda de outros conseguimos. Pelo menos por enquanto...
Em resultado disso entendemos todos, que estava chegar a altura de eu passar a ser remunerado.
No primeiro mês, Maio, não foi grande a remuneração, no entanto para mim, teve um gozo igual ao primeiro ordenado que recebi em Agosto de 1970 ma Empresa onde então comecei a trabalhar. Na altura foi o equivalente a 6 € mensais. Iliquidos.
Agora foi bastante mais o que recebi, de acordo com o esquema que entre todos acordámos.
No entanto é o ato em si - a Segursintra poder pagar mais uma remuneração, que me dá um incontornável gozo.
Sinto-me verdadeiramente recompensado.
A sério.
Foram noventa euros e três cêntimos, liquidos, ou seja quinze vezes mais do que o que recebi iliquido em Agosto de mil novecentos e setenta.
Que paixão!!!
Vejam as notas e as moedas que vão ser religiosamente guardadas, como recordação.
A todos os que na Segursintra nos têm, por qualquer forma,  ajudadp,  seja ela qual for ou tenha sido, o meu muito obrigado!!!
Até á próxima, como uma surpresa.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

RITA

É com enorme tristeza e profunda mágoa que hoje coloco este post.
Mas é simultâneamente com imenso respeito, que todas as pessoas mais velhas merecem, ou devem merecer ás mais novas.
Mas é também pelo respeito e amizade que o meu Cunhado mais velho, o José Reis e a minha Sobrinha mais velha, a Carla, que o faço. Aliás só o faço porque a Carla, a Filha da Rita e do José, comunicou ao mundo que a sua Mãe, a Rita tinha inesperadamente falecido.
Nada o fazia prever, o que torna tudo ainda mais doloroso.
Aconteceu no dia 15 deste mês, curiosamente no dia em que eu fiz quatro anos em que saí da Victoria.
A Rita era uma pessoa jovial e alegre, profundamente Católica, qualidade essa que se acentuou, na minha opinião, nos últimos anos.
Conhecia-a há um pouco mais de quarenta anos quando as duas Familias, a minha e a da Marina, se começaram a integrar por via do nosso namoro e no pré casamento.
Essa integração continuou para além do casamento e perdurou até hoje. E tem-se fortalecido, felizmente.
Antes do casamento fizemos todos viagens incríveis pelo país e pelo menos alguns de nós, Rita e José incluídos por Espanha. A vida não dava para mais.
E mesmo assim para eu poder ir a Espanha, legalmente, era o cabo dos trabalhos, uma vez que estava prestes a cumprir o Serviço Militar Obrigatório e como tal, dois/três anos antes da data eramos, os da minha idade, virtualmente acorrentados dentro do país. Hoje não se faz ideia do que isso era. Sortudos.
Deixem-me contar um episódio que aconteceu numa dessas viganes mais ou menos loucas. Viagens de fim de semana, por estradas á moda de Africa ou Asia.
Fomos todos em dois carros, a minha Cunhada Paula tinha um carocha e eu um mini 850, mais ou menos a caír de podre, mas que tinha comprado com o primeiro dinheiro que ganhei na venda de umas ações da seguradora onde então trabalhava.
Onde vamos, onde não vamos? A duvida do costume. Vamos ao Gerez. Era Agosto de 1973. Portanto um mês antes do casamento.
Fomos e ficámos em Braga e aí deu-se um episódio caricato, mas revelador da (in)cultura mais ou menos generalizada.
Fomos tomar o pequeno almoço e eu pedi um café e um croissant . Muito atrapalhado o empregado lá foi dizendo: desculpe mas essa marca de cigarros não temos!!
Claro que foi garagalhada geral, deixando o rapazito completamente embatucado sem saber o que dizer. Lá lhe explicámos que não eram cigarros mas sim um bolo, etc., etc.. Mas o episódio ficou.
Visitámos o Gerez, parte do país que me abstenho de comentar, pois não é esse o objetivo. No Domingo á noite viemos para Lisboa, pois no dia seguinte toda a gente tinha que trabalhar. Bons tempos em que havia trabalho, apesar de não haver outras coisas também importantes.
Passámos na Régua e era já noite cerrada. Eis senão quando vimos uma árvore a arder, no seu interior (era uma árvore de um perímetro considerável), correndo o risco de pegar fogo a tudo o resto que a rodeava. Conscientes dos nossos deveres de cidadãos, fizemos um desvio e fomos procurar o Quartel de Bombeiros para dar o alarme.
Deu-se o inacreditável.
Os Bombeiros, parte deles perdidos de bebedos, desceram e sentindo-se incomodados porque teriam que ir trabalhar em lugar de estar na beberriquice, desataram de nos insultar, assim sem mais nem menos - parece mentira, eu sei, mas também há outras coisas que assim parecem e são, por vezes infelizmente, bem verdade - e deram em  nos tentar agredir. Um deles tentou dar um estalo ao meu Pai o que evitei tendo-o eu levado, o que não foi mais do que a minha obrigação, pois é isso que a um bom filho compete.
Até que os animos lá serenaram com a intervenção de outros habitantes da localidade que tendo tomado o nosso partido, arrastaram os Bombeiros para o cumprimento da sua obrigação, independentemente de estarem ou não bêbedos.
Na semana seguinte este episódio, lamentável e reprovável, na altura, mas hoje "engraçado" foi objeto de uma reportagem de um jornal, cujo Diretor era um sujeito de seu nome José Vilhena. Julgo que o titulo do jornal era "Novidades", mas não tenho a certeza.
De qualquer modo conto isto apenas como recordação da Rita e das loucuras saudáveis que fazíamos e das viagens em que nos embrenhavamos, como aquela em que cozinhamos um almoço num jardim em Ávila, Espanha, como se estivessemos num qualquer parque de campismo.
Rita, descansa em paz e espera por mim, para ver se fazemos outra aposta em como eu era capaz de comer mais de meio quilo de arroz doce de uma assentada, para ganhar 20$00 (vinte escudos). Eu ganhei e tu tives-te que mos pagar, lembras-te? Esta foi em casa dos nossos Sogros, pois eu e a Rita eramos Cunhados.
Aproveito a oportunidade para colocar uma foto do ultimo Natal na minha casa (o de 2012) pois o almoço era sempre lá, e como homenagem também a ela vai continuar a ser, tirando o ano em que o meu Pai faleceu, 2011, pois já não havia condições para ele vir a, minha casa e fui eu e a Marina á sua casa.
Ainda bem que fui.


PS- A RITA É A TERCEIRA DA ESQUERDA DA 2ª FILA.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

TRABALHO

Hoje, de volta á minha "função" de escriba, falo-vos de trabalho.
Claro que numa versão puramente soft.
Quem me conhece sabe bem que além de defeitos tenho uma ou outra qualidade.
E em consequência disso a Segursintra passou a publicar o seu Relatório e Contas no seu site.
Resquicios da minha anterior função na Victoria, da qual muito me orgulho. Desculpem lá, mas é mesmo assim.
De facto por o Instituto de Seguros de Portugal (Autoridade de Supervisão), mercê do seu Normativo impõe que, as Empresas de Mediação, (como os Corretores e as Seguradoras), disponibilizem as suas Contas de uma de duas formas:
Ou em papel nos respetivos escritórios ou através da publicação na Internet.
Optámos pela segunda hipótese porque nada temos a esconder. E é mais abrangente.
É já o terceiro exercicio em que o fazemos.
Este ano e seguindo uma estratégia definida em 2009 conseguimos que a Segursintra tivesse resultados positivos, graças aos nossos Amigos, Clientes e Parceiros e também claro está devido á excelência de todos os Colaboradores da Segursintra.
A todos o meu obrigado e reconhecimento pelo esforço feito.
As contas para quem quiser gastar 10 minutos estão visiveis em www.segursintra.pt
Até à próxima.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

LEITURA DO DIA

"Apenas devemos dar importância ao que de facto é importante. O restante devemos deitar no caixote do lixo da história, que se encarregará de o reciclar...se for reciclável".

   E. Kostova in O Historiador


domingo, 28 de abril de 2013

FANTÁSTICO FIM DE SEMANA

Foi um fantástico fim de semana (mini), no ponto mais ocidental do decrépito continente europeu.
Ver o mar, sentir o vento (anormalmente violento), bom hotel, boa comida, enfim recarregar baterias..
Vejam umas fotos.
O VENTO COM A SERRA DE SINTRA AO FUNDO

UMA FOTO E UMA "CORRIDA" ...E O VENTO DE NOVO

CABO DA ROCA NUMA OUTRA PERSPETIVA

"VEJAM" O VENTO NAS ONDAS

MAIS VENTO...MAIS ONDAS

QUASE MAR CHÃO

MAR AGITADO

VOANDO CONTRA O VENTO